
As vendas no mês de junho na Bahia voltaram a cair (-2,8%) frente ao mês anterior, na série livre de influências sazonais. Esse é o primeiro resultado negativo nessa comparação, depois de dois avanços seguidos (11,2% de março para abril e 3,5% de abril para maio), segundo a Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), do IBGE.
Ainda de acordo com o IBGE, o resultado do comércio varejista baiano entre maio e junho (-2,8%) ficou abaixo do verificado no Brasil como um todo (-1,7%) e foi o 5º pior entre as 27 unidades da Federação. Nesse confronto, Ceará (2,5%), Espírito Santo (2,2%) e Pará (1,9%) tiveram os maiores avanços, enquanto Amapá (-16,7%), Rio Grande do Sul (-5,1%) e Mato Grosso do Sul (-4,0%) tiveram os recuos mais intensos.
No entanto, o volume de vendas do comércio varejista na Bahia se manteve 1,7% acima do patamar verificado no pré-pandemia, em fevereiro de 2020. Além disso, o desempenho do varejo baiano seguiu positivo também na comparação de junho/21 com junho/20, com avanço de 16,4%.
Esse é o quarto maior crescimento para o estado, nessa comparação, em toda a série histórica da PMC, iniciada em 2001 para o indicador interanual. Também foi o terceiro avanço consecutivo nas vendas do varejo baiano, na comparação com o mesmo mês do ano anterior, bem superior ao do país como um todo (6,3%) e o quinto maior entre os estados.
Com o desempenho do mês, o varejo baiano acumula alta de 10,6% nas vendas, no primeiro semestre de 2021, frente ao mesmo período do ano anterior. Foi o maior crescimento de vendas no estado, para um primeiro semestre, em 11 anos – desde 2010, quando a taxa havia sido de 11,6%. O resultado na Bahia ficou ainda acima do nacional (6,7%). bahia.ba