Pix na mira do Fisco deixa pequenos comerciantes incertos pelo país

Pequenos comerciantes e trabalhadores autônomos consultados pelo Poder360 nas 3 maiores cidades brasileiras –São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília– pretendem continuar a usar o Pix como forma de pagamento mesmo depois de a Receita Federal anunciar uma ampliação no monitoramento dessas operações financeiras. O Fisco do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vai fiscalizar movimentações acima de R$ 5.000 para pessoas físicas e R$ 15.000 para empresas. Esses repasses, antes com passe livre, estarão agora na lupa da Receita Federal, que diz focar em operações ilícitas.

Ainda assim, o medo de um possível aumento da tributação do Imposto de Renda, como veiculado nas redes sociais e rebatido pelo governo, trouxe dúvidas sobre as estratégias que o setor terá que tomar para manter o comércio viável. Mesmo sem restringir as transações via Pix, pequenos comerciantes consultados por este jornal digital relataram uma redução dessa forma de pagamento por clientes.

“É tudo muito incerto. Se a gente realmente deixar de aceitar o pagamento via Pix, também temos que pensar em uma outra forma de se manter”, disse a vendedora Soraya Costa, 43 anos, de Brasília, que tem nesse pagamento digital sua principal fonte de renda. Luís Cláudio Silva, 52 anos e camelô de relógios e acessórios do Rio, citou a incerteza criada por uma possível cobrança de impostos. “Fiquei preocupado, inicialmente, porque essa informação chegou agora [de que não haverá taxação]. Até então todo mundo dizia que ia ser taxado, que ia ser cobrado imposto. A preocupação era essa”, afirmou.

“Tem umas colegas que iam pedir mais máquinas de cartão para ter mais opções de vendas ou iam parar de fazer Pix no próprio nome”, completou.

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Fonte: Poder 360

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