Estaria o mundo à beira de uma Terceira Guerra Mundial? Clamemos pela paz

Em meio a um cenário global cada vez mais tenso, a pergunta que ecoa de forma inquietante é: estaria o mundo caminhando para uma Terceira Guerra Mundial? Os recentes conflitos entre Israel e Irã, somados às declarações e ações de potências como Estados Unidos e Rússia, acenderam um alerta vermelho no cenário internacional.

Neste sábado (21), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou que o país atacou três instalações nucleares no Irã — Fordow, Natanz e Esfahan. “Parabéns aos nossos grandes guerreiros americanos. Agora é a hora de paz”, afirmou o mandatário, em tom triunfalista, após uma semana marcada por intensos combates aéreos entre Israel e Irã. Em retaliação, o Irã lançou mísseis contra cidades israelenses como Tel Aviv, Haifa e Jerusalém.

Do outro lado do mundo, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, manifestou grave preocupação. Em um fórum econômico em São Petersburgo, ele alertou para o risco real de uma escalada que pode levar o mundo a um novo conflito global. “Claro que há muito potencial de conflito. Está crescendo, e está bem diante de nossos olhos”, declarou.

Putin ainda mencionou os riscos da continuidade da guerra na Ucrânia, iniciada em 2022, e destacou como os conflitos regionais aumentam a instabilidade internacional. A preocupação é agravada pelo envolvimento direto de técnicos russos em instalações nucleares no Irã.

Diante desse quadro alarmante, é preciso fazer uma pausa e refletir. Como disse o saudoso Chorão, vocalista do Charlie Brown Jr.: “O homem quando está em paz não quer guerra com ninguém.” E é exatamente essa paz que parece cada vez mais distante — mas pela qual o mundo inteiro deveria clamar.

A música A Paz, na voz de Roupa Nova, traz um trecho que ressoa como um apelo universal:

"Só o amor muda o que já se fez / E a força da paz junta todos outra vez
Venha, já é hora de acender a chama da vida / E fazer a Terra inteira feliz."

Hoje, mais do que nunca, o planeta precisa de um vento de paz. Os líderes mundiais devem lembrar que, por trás das estratégias militares e interesses políticos, existem vidas. Milhões de vidas. E é por elas que devemos levantar a voz: não à guerra, sim à paz.

Por: Roberto Souza (MTB: 84796-SP)