
Enquanto as cidades brasileiras isentam o microempreendedor individual (MEI) da cobrança de alvará, conforme a Lei da Liberdade Econômica de 2020, Irecê se destaca negativamente ao manter essa taxa. O que chama ainda mais atenção é o fato de pequenas cidades da região, com arrecadação muito inferior, não exigirem essa cobrança. Em contraste, Irecê, com uma arrecadação expressiva, vem ganhando fama por seu elevado nível de impostos e taxas.
Além do alvará para MEIs, outro exemplo de excessos é a cobrança do estacionamento rotativo na cidade, explorado pela empresa Soma Park, que pratica um dos preços mais altos do Brasil. Isso reforça a imagem de que Irecê, apesar de seu potencial econômico, está penalizando seus empreendedores e cidadãos com um ambiente de negócios menos favorável, enquanto cidades menores da região seguem um caminho oposto, facilitando a vida de quem busca empreender.
Essa disparidade coloca em xeque a coerência das políticas públicas municipais de Irecê, que, em vez de incentivar o desenvolvimento local, parecem dificultar a sobrevivência dos pequenos negócios.