A medida que a corrida eleitoral no município baiano de São Gabriel se intensifica, a campanha de Matheus Rocha enfrenta na localidade críticas e dúvidas por parte da população local.
O rompimento com Ninho de Enock, que era o líder da oposição, deixou um vácuo de liderança e evidenciou ainda mais a falta de coesão interna. A divisão resultante fragmentou a base de apoio, dificultando uma campanha unificada.
“A substituição do vice para Normande Rocha, figura política com algumas pendências judiciais, causou surpresa e descontentamento para todos nós. Muito desorganizada e complicada essa situação”, disse um residente que preferiu não se identificar.
A confusão sobre a inauguração do comitê de campanha foi outra situação. Com datas anunciadas para 18, 22 e 25 de agosto, e nenhuma delas cumpridas, a campanha é classificada por parte do eleitorado como uma incapacidade de seguir seu próprio cronograma.
“Tudo muito solto. A falta de credibilidade fiscal é outro sinal de alerta para nós eleitores que desejamos uma administração financeira sólida e transparente”, disse Marcos, morador de São Gabriel.