Denúncias Graves e Contratos Milionários Abalam a Gestão do Prefeito Iko em Central

A administração do prefeito Iko, em Central, tem sido alvo de uma série de graves denúncias, que levantam questionamentos sobre a transparência e legalidade de suas ações. Recentemente, dois casos de grande repercussão foram expostos na Câmara de Vereadores, envolvendo contratos milionários firmados pela Prefeitura, alguns em pleno período eleitoral.

A primeira denúncia refere-se a contratos médicos, nos quais o prefeito firmou cinco acordos que totalizam mais de R$ 3 milhões. De acordo com o vereador José James, um dos médicos contratados poderia receber mensalmente mais de R$ 100 mil. Após as denúncias virem à público, o prefeito publicou no Diário Oficial mudanças nos valores desses contratos, incluindo uma redução drástica. Um deles, que inicialmente ultrapassou R$ 1 milhão, foi inexplicavelmente limitado para pouco mais de R$ 200 mil. Essa alteração, sem justificativa clara, levanta suspeitas sobre os reais interesses anteriores ​​por trás desses contratos.

Outro escândalo de destaque envolve os precatórios do Fundef. Os vereadores alertaram para o risco de o município perder quase R$ 5 milhões, devido a um contrato firmado com uma empresa de advocacia de Recife-PE. A empresa, contratada para atuar em uma causa já ganha, receberá 15% dos recursos, o que viola as normas do Tribunal de Contas dos Municípios - TCM e o Superior Tribunal Federal - STF, que proíbem o uso de precatórios para pagar honorários advocatícios. O presidente da Câmara, Roberto, classificou a contratação como imoral, apontando que a Prefeitura já conta com dois procuradores concursados, um indicado e mais 12 advogados que poderiam atuar no caso, garantindo que os recursos sejam direcionados aos professores e à educação, em vez de serem repassados ​​à empresa contratada.

Além dessas denúncias, outras preocupações orbitam a sociedade de Central, como o desaparecimento de paralelepípedos que poderiam ter sido usados ​​na recuperação de ruas, contratos suspeitos na compra de medicamentos, a ausência de pagamento aos artistas locais que se apresentaram no "Central Fest 2024" e falta de progresso na construção da UBS do bairro Barreirão que apesar de R$ 1,5 milhão em emendas já recebidas para a obra, ela ainda não saiu do papel.

Com o acúmulo dessas denúncias e a falta de explicação por parte do prefeito Iko, a população da Central se vê cada vez mais inquieta e insatisfeita com a gestão municipal, enquanto aguarda respostas sobre a correta utilização dos recursos públicos.

SESSÃODA CÂMARA DO DIA 09/09 - QUE FALA SOBRE OS CONTRATOS:

https://www.facebook.com/camaradecentral/videos/1044384903970094

SESSÃO DA CÂMARA DO DIA 16/09 - QUE FALA SOBRE OS PRECATÓRIOS:

https://www.facebook.com/camaradecentral/videos/1495526997763119

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