
Os dois grupos, que resistiram a ocupar as ruas antes com o argumento de que não seria seguro em meio à pandemia de covid-19, convocaram atos para este domingo (12/09), e tentam atrair seus antigos adversários, ou seja, partidos e movimentos de esquerda.
Com esse propósito, foi abandonado o mote inicial da convocação, "Nem Bolsonaro, Nem Lula", que defendia o fortalecimento de uma candidatura presidencial alternativa à disputa hoje polarizada entre o atual presidente e o ex-presidente petista Luiz Inácio Lula da Silva.
Agora, a pauta dos protestos está unificada em uma só, o "Fora, Bolsonaro". Também foi escolhido o branco como cor oficial dos atos — o desejo é que a esquerda compareça, mas abra mão do tradicional vermelho e das bandeiras de partidos, proposta que gera controvérsia do outro lado.
À BBC News Brasil, o deputado Kim Kataguiri (DEM-SP), uma das lideranças do MBL, reconheceu que é necessário unificar diferentes forças políticas para fazer frente aos atos de 7 de setembro, em que Bolsonaro reuniu grande número de apoiadores em São Paulo e Brasília. Fonte: Mariana Schreiber/ BBC News Brasil em Brasília